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quinta-feira, 2 de abril de 2009

PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PRATICANTES DE CICLISMO INDOOR

Por Célio Ramos

O Ciclismo Indoor surgiu na década de 90, onde passou a ser difundido nas academias de ginástica um programa de treinamento aeróbico, através de programa de treinamento contí­nuo ou intervalado, visando a manutenção e melhoria do sistema cardiovascular e a redução da gordura corporal. Esta modalidade é praticada em um modelo de bicicleta estacionária, com desenho semelhante às de corrida devido a necessidade de atividades fí­sicas em ambientes restritos (MELLO, 2003).
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Observa-se uma crescente procura por este tipo de aula nas academias de ginástica - mais de oitenta paí­ses já implantaram este programa, habilitando centenas de profissionais, chegando a ser considerado a nova revolução no mundo do fitness.
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A promoção da saúde é realmente um aspecto que tem motivado as pessoas à prática de exercícios fí­sicos, pois muitos apontam que a prática da atividade fí­sica regular em uma intensidade moderada pode reduzir a incidência de algumas doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT), como problemas cardiovasculares, de câncer e diabetes (MATSUDO (2001) citado por HOMERO & GUGLIEMO (2003).
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Contudo, observa-se uma carência de estudos cientí­ficos em torno dos praticantes de Ciclismo Indoor, com o aprofundamento deste que é peça fundamental no crescimento do Ciclismo Indoor, podendo mostrar os diversos pontos fortes e fracos em vários padrões de caracterí­sticas, conceitos e opiniões em seus relatos de experiências.
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Seguindo estes critérios, observa-se que as aulas de ciclismo indoor possuem as mesmas caracterí­sticas de outras modalidades dentro das academias (ginástica localizada, step, aeroboxe…), ou seja, aulas em conjunto, com grupos heterogêneos (pessoas de diferentes faixas etárias e diferentes ní­veis de condicionamento fí­sico) (MACEDO (2000); OSIEEKI (2000) citado por MELLO (2003).
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Dados apurados em um estudo descritivo-exploratório identificou junto aos praticantes que 56% apontavam dificuldades relacionadas às bicicletas que são feitas as práticas, 18% referiu-se ao local da prática, sendo 12% corresponde às músicas tocadas durante as aulas, 7% não relacionaram a nada que atrapalha-se a sua prática, 5% designa-se a aparelhagem de som, e 2% destinou-se às metodologias apresentadas pelos professores da modalidade.
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Quanto às razões pelas quais ocorre adesão ao Ciclismo Indoor em academias, as respostas foram destacadas que 51% dos praticantes elegeram a intensidade das aulas como componente de maior motivação e dinamismo, 27% refere-se à música como fator estimulante e de interação, 19% referiu-se aos professores como peças fundamentais na transmissão da modalidade e 3% em menor escala acrescentaram que a interação dos alunos é um fator também motivante.
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Observando tais resultados, verifica-se que os proprietários das academias precisam reorganizar melhor alguns aspectos no que diz respeito ao desenvolvimento das aulas de Ciclismo Indoor, principalmente relacionado a investimentos, sejam na manutenção ou uma melhor escolha na aquisição das bicicletas, por este fator ter tido 56% de votação no quesito de maior dificuldade encontrada na pratica do Ciclismo Indoor. Estabelecendo que 51% dos praticantes elegeram a intensidade como componente de principal fator para motivação da aula. Não esquecendo que o ACMS (2003) recomenda a intensidade do exercício entre 55-65% a 90% FC máxima, ou entre 40-50% a 80% da FC reserva. Para a maior parte dos indiví­duos, exercitar-se entre 70-85% FC máxima ou 60-80% da FC reserva, é suficiente para melhoras significativas na aptidão cardiorespiratoria.
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É essencial que sejam implementadas algumas prevenções para que o aluno esteja com conforto e segurança, tendo mais eficiência, independente do seu ní­vel de condicionamento fí­sico.

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